A greve dos servidores de 1ª instância do Judiciário completa três meses. Durante esse tempo, não faltaram manifestações, ações na Justiça para que o movimento fosse considerado ilegal, recursos, reuniões e mais reuniões entre representantes dos servidores, do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) e da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Tocantins (OAB-TO).
Segundo o presidente do Sindicato dos Serventuários e Servidores da Justiça do Tocantins (Sinsjusto), José Carlos Pereira, a única coisa que a categoria reivindica no momento é a criação da comissão de estudos do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) da categoria. “Não estamos nem exigindo o reajuste agora. Criando-se a comissão, levamos para assembleia e deliberamos o retorno às atividades.”
De acordo com o presidente do Sinsjusto, todos os serviços essenciais estão sendo feitos durante a paralisação, como ações de réus presos, separação de corpos, medidas cautelares e ações que envolvam perigo de menor.
Mas para o presidente da OAB-TO, Ercilio Bezerra, esses serviços não estão sendo realizados. “Esse movimento nega o acesso ao Judiciário e isso fere totalmente a Constituição Federal.” Segundo Bezerra, não há mais como a sociedade suportar essa situação. “Os prejuízos são imensuráveis. Esse movimento começou reivindicatório, mas hoje ele é político e interesseiro.” (Isabelle Bento – Jornal do Tocantins)
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