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10/07/2010

PMDB de Paraíso se divide entre os que seguirão Avelino no apoio a Siqueira Campos e os que seguirão Paulo Mourão

O presidente do PMDB de Paraíso, Alípio Barbosa Neto, em entrevista ao CT, informou que os membros do diretório municipal não devem apoiar a candidatura de Carlos Gaguim (PMDB) à reeleição. Parte dos peemedebistas, entre eles o próprio presidente, tende a seguir a decisão do deputado federal Moisés Avelino (PMDB) e apoiar a candidatura de Siqueira Campos (PSDB) ao governo. Outros, como o ex-prefeito Arnauld Bezerra, ficarão com Paulo Mourão (PT).

“O deputado federal Moisés Avelino, que é nosso líder maior aqui no município, ele apóia Siqueira”, comentou apontando acreditar que esse fato cria a tendência de os correligionários segui-lo. Por outro lado, citou como certo o apoio de um grupo a Mourão. “Tem uma parte do diretório que apoia, por questão de amizade, de convivência, até de apoio na política passada, o Paulo Mourão”, disse o presidente, citando como exemplo Arnauld Bezerra.

A decisão dos membros do PMDB de não seguirem Carlos Gaguim, que é pré-candidato pelo PMDB à reeleição, é reflexo de uma série de desentendimentos nas disputas internas e externas do PMDB. Alípio usou como exemplo, para justificar o fato do diretório não seguir o candidato do próprio partido, a postura adotada por Carlos Gaguim nas eleições municipais de 2008. Na época, Gaguim era deputado estadual e, segundo o presidente do PMDB de Paraíso, não apoiou a candidatura do partido na cidade.

“Na eleição passada, o governador atual não veio para o palanque do PMDB. Ele veio para o palanque do José Geraldo [deputado estadual e candidato a prefeito de Paraíso em 2008, pelo PTB]e não do PMDB. Não tivermos apoio dele aqui de nada. Não nos apoiou. Por aí você vê a situação”, justificou o presidente.

Ele também acrescentou que, na época, Paulo Mourão apoiou a candidatura do PMDB. “Quem veio para o palanque do Arnauld [então candidato à reeleição] foi o Paulo Mourão”, frisou. Nesta época, a postura de Paulo Mourão chegou a ser questionada e gerou processo interno dentro do PT, uma vez que o então prefeito de Porto Nacional subiu ao Palanque do PMDB em Paraíso, quando os petistas da cidade haviam declarado apoio a Paulo Tavares (PR).

Outro impasse que contribuiu para o distanciamento entre os peemedebistas de Paraíso e Gaguim foi a disputa interna pela presidência do PMDB, quando Moisés Avelino se opôs à reeleição de Osvaldo Reis, que era apoiado pelo já governador Carlos Gaguim.

“O compromisso político mesmo assim com o governador, nós não temos. Até o pessoal nosso aqui da Executiva, delegados do partido, esse pessoal foi exonerado pelo governador Gaguim”, declarou o presidente, acrescentando que “para o governador Gaguim, o PMDB aqui em Paraíso não existe”.

Ele aponta que até gostaria que todo o partido pudesse apoiar a candidatura do PMDB, mas que até agora, Gaguim não teria provado ser peemedebista. “Por isso“Por isso é que eu digo: não basta ser filiado ao PMDB, tem que ser peemedebista”. Alega ainda que o governador “não fez por onde” conquistar o apoio do diretório.

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