O governo do Tocantins enfrentou três escândalos nacionais em 30 dias. O primeiro, no dia 26 de abril, quando o jornal Folha de S.Paulo publicou denúncia de que aliados do governador Marcelo Miranda (PMDB) nas eleições municipais do ano passado teriam sido beneficiados com a distribuição de materiais esportivos. No dia 16 de maio, a revista Veja publicou denúncia da ex-assessora Ângela Costa Alves, ex-chefe de gabinete da primeira-dama Dulce Miranda. Segundo Ângela, recursos públicos teriam sido utilizados para compras particulares, dinheiro teria sido doado a eleitores em 2006, ano da reeleição de Marcelo, e shows teriam sido superfaturados e alguns sequer ocorreram. Nessa terça-feira, 26, exatamente 30 dias depois da primeira denúncia, a Operação Covil da Polícia Federal ocupou a Secretaria Estadual de Infraestrutura e o Dertins, dirigidos pelo pai do governador, Brito Miranda. O Ministério Público Federal afirmou que ainda não há nenhum indício de participação dos principais gestores. Contudo, ressaltou que as "graves irregularidades" indicam "uma anuência, ou conivência, ou um total descontrole" dos funcionários. "Mas isso está sendo averiguado ainda. O que dá para afirmar é que a licitação que foi firmada via secretaria contém gravíssimos indícios de irregularidades e vai ser objeto de uma análise e possivelmente vai se tentar a anulação dela na Justiça", disse o procurador da República Rodrigo Luiz Bernardo Santos. Nessa quarta-feira, o secretário estadual de Infraestrutura, Brito Miranda, afastou, temporariamente, os servidores acusados de estarem envolvidos nas irregularidades. |
10/05/2010
Enquete: Qual será o resultado dos 3 escândalos nacionais contra o governo do Tocantins?
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