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27/04/2010

Senadores declaram apoio a Siqueira e ex-governador fala em um novo tempo


O auditório da Associação Tocantinense de Municípios (ATM) ficou pequeno para acomodar os simpatizantes do pré-candidato Siqueira campos (PSDB), que em caravanas começaram a chegar ontem em Palmas para prestigiarem hoje (26/04) o evento político mais esperado e comentado pela imprensa nos últimos meses. A desistência da senadora Kátia Abreu em concorrer ao Palácio Araguaia, para apoiar, com o senador João Ribeiro (PR) o ex-governador em sua tentativa de governar o estado pela quarta vez.
A senadora foi a primeira a falar para um auditório lotado e em um calor absurdo. Inicia tratando o ex-governador de “governador” e “excelência,” para logo em seguida ressaltar que é o único com condições de pacificar o estado e conclama: “Que todos sejam arautos da boa causa do Tocantins”. Com seu estilo inflamado, fala que o estado vive uma fase crítica, e cita índice de mortalidade infantil, índice de desenvolvimento humano e pobreza, e fulmina: “O estado do Tocantins não foi criado para ser uma fabrica de miséria,” para por fim dizer que não será candidata e que seu partido, o DEM aceita fazer parte da chapa majoritária do pré-candidato. Durante seu discurso, chegou ao evento o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). O prefeito também discusou e fez elogio ao pré-candidato do PSDB.


Antes de falar que estava ali para assumir o compromisso de apoio a Siqueira Campos, o senador Republicanos, João Ribeiro, que há aproximadamente dois meses também desistiu de concorrer ao governo do estado, fez uma síntese de sua biografia política e de suas atividades parlamentares como senador, disse que irá para a reeleição, frisou que respeitará o apoio do grupo a José Serra (PSDB), mas apoiará Dilma Rousseff, pré-candidata petista a presidência da Republica.

Novo tempo


Siqueira Campos, falou em seu longo discurso em um novo tempo que o estado vive e que nele ainda relutava uma “única intransigência”: Combate mais energético a corrupção. Disso não abro mão, vociferou. Disse que não havia mais necessidade de falar de seu sentimento pelo estado, e que neste momento, que ressaltou como histórico, reunia forças para um projeto de desenvolvimento do Tocantins.

“Eu venho para cuidar do povo”, falou a certa altura do seu discurso que foi lido, que para alguns observadores momentâneo tirou um pouco do brilho de sua palavras, mas frisou que é “tempo de reconciliação” e que o Tocantins voltará a ter comando e gestão. “Passaremos por uma era de prosperidade sem precedentes: A essa altura da minha vida não preciso mais exaltar minha paixão e meu compromisso com essa terra e com todos em construir e fazer o bem de pessoas porque esse Estado sempre foi e será a minha razão de ser e de viver”, frisou, sob aplausos de uma platéia que se derretia em suor. O tucano mesmo reclamou várias vezes do calor. Que ia derreter. (Da Redação)

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