A umidade relativa do ar está na metade do que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
“Dói a garganta, quando eu tomo água alivia”, diz Pietra Nascimento, 7 anos.
Pietra é uma das duzentas crianças que vão ao hospital todos os dias só pra fazer inalação. Culpa do ar que está mais seco, a tal umidade relativa do ar.
“A umidade relativa do ar nada mais é do que o vapor da água que fica contido no ar que nós respiramos”, explica Nadia Batista, meteorologista.
A umidade do ar depende de vários fatores: varia de lugar para lugar, de hora do dia e período do ano.
Normalmente no começo dia, a temperatura é mais baixa e a umidade mais alta. Conforme a temperatura vai subindo a umidade vai caindo.
Normalmente, a água de lagos, rios e mares evapora com o calor. Essas pequenas partículas de vapor ficam no ar. Sobem para a atmosfera, se misturam com outros gases e ficam tão pesadas que se transformam em nuvens de chuva.
De maneira geral, no outono e no inverno a temperatura é mais baixa. Isso faz com que haja menos evaporação e a consequência é um ar mais seco.
Sessenta por cento do peso do corpo é água. Ela é importante para manter a temperatura, e o funcionamento de órgãos e células. Gastamos água no simples ato de respirar. Durante o tempo seco, o corpo precisa de muito mais líquido
“A gente faz tudo o que pediatra manda: hidrata criança, bacia com água, mesmo assim é uma luta que geralmente a gente sai perdendo...”, diz Eliane Maria Silva - auxiliar administrativa.
O médico reforça as velhas dicas: colocar uma bacia com água do lado da cama, ou uma toalha molhada, deixar as janelas sempre abertas para entrar ar fresco e tomar mais de um banho por dia.
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