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26/01/2010

Cientistas da USP criam novo modo de diagnosticar e tratar câncer de pele Aparelho é mais barato e mais rápido do que opções do mercado. Pesquisadores têm R$ 4 milhões do BNDES para fabricar o novo modelo.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo desenvolveram um equipamento de tratamento e de diagnóstico do câncer de pele - que é o mais freqüente, no Brasil - e corresponde a 25% dos tumores malignos registrados.

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Mais de 2,5 mil lesões já foram tratadas com o modelo desenvolvido pela USP de São Carlos, que ajuda a tratar lesões causadas pelo câncer de pele, além de diagnosticá-las rapidamente, por um preço mais em conta.

O equipamento desenvolvido pela USP pode ser fabricado por menos de R$ 7 mil, é leve, fácil de transportar - e o melhor - indica na hora se o paciente tem câncer ou não.

Outras opções usadas nesse tipo de tratamento já existem aqui e em outros países. Mas o aparelho é caro, quase R$ 200 mil, e não tem as vantagens do modelo brasileiro.

Os pesquisadores já têm um financiamento de R$ 4 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para fabricar o novo modelo. A previsão é de que até o fim do ano, pacientes de cem cidades tenham acesso, de graça, a essa tecnologia.

"Permite a resolução de casos numa faixa bastante grande, 70, 80% dos casos tratados", diz o pesquisador da USP São Carlos, Vanderlei Salvador Bagnato.

“Tem um excelente resultado cosmético, dando menos irritação, menos cicatrizes residuais da lesão tratada e sendo com pouca dor e bem tolerada pelo paciente”, afirma a dermatologista Ana Gabriela Sálvio.

Antes de passar pelo tratamento, o que a professora aposentada Flora Bernardes ouviu de um médico foi assustador. "Ele disse que eu tinha que tirar metade do nariz fora. E o resultado é esse que você está vendo no meu rosto. Eu posso enfrentar qualquer um sem constrangimento”, diz Flora.

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