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03/09/2011

Processo de industrialização do Bico do Papagaio passa por interesse de todos

O processo de industrialização do Bico do Papagaio, mesmo com a chegada da Ferrovia Norte-Sul e as melhorias na rodovia Belém-Brasília, precisa passar, antes de tudo, pela formação, capacitação e pelo interesse da comunidade em fazer parte deste processo. Esse e outros tópicos como a estruturação logística do Estado foram abordados pelo palestrante Vitor Bellia, ex-consultor do Banco Mundial e de projetos ambientais aplicados na construção da Ferrovia Norte Sul.
Segundo o palestrante, o sonho de se dotar o Estado com a infraestrutura necessária já aconteceu. O que precisa agora, além do incentivo de atrair as indústrias, é integrar as cadeias produtivas de alimentos para atender o mercado consumidor. “O que estamos discutindo não é a questão de produzir, mas o que vamos produzir e para quem. E esta questão de quem é muito importante”, afirmou. De acordo com o consultor, à medida que as cidades foram se urbanizando, o supermercado foi tomando conta do abastecimento das residências. Nesse cenário, ele aponta que apenas três grandes redes detêm 50% da venda de alimentos comercializados nos grandes centros, sendo que, na cidade de São Paulo, esse índice aumenta para 75%.
“Para que cheguemos ao mercado estrangeiro, um bom caminho é atender estes grandes comercializadores, porque eles exigem medidas sanitárias e de qualidade dos produtos nos padrões dos países desenvolvidos.”
Social
Sobre a região do Bico do Papagaio, cuja característica social é a presença de muitos Projetos de Assentamento (PAs), ele ressaltou que não só governo, mas as entidades sociais, as associações e sindicatos precisam estar unidos na elaboração de projetos e políticas públicas de longo prazo que visem o fortalecimento e a geração de empregos e novos postos de trabalho na região.
Neste caso, ele ressalta que os sonhos coletivos estão intimamente ligados à elaboração do orçamento e do Plano Plurianual. “Estamos sonhando com outro degrau, para alcançar uma outra escada, para chegar neste prédio que está sempre em construção, que é o Estado do Tocantins”, concluiu. (Jornal do Tocantins)

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