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04/09/2011

A oportunidade está em suas mãos Governador !!!

Por Paulo Palmares


Siqueira Campos volta ao Bico do Papagaio pela terceira vez neste seu quarto mandato como governador do Tocantins. Desta vez para a abertura da terceira edição da Agenda Tocantins, que tem como objetivo discutir as potencialidades e vocação de cada cidade e região com seus respectivos cidadãos, apontando os problemas e indicando as soluções.
 
Em seu discurso, na manhã deste primeiro de setembro no auditório do Instituto Federal do Tocantins, em Araguatins, o velho Siqueira fez um pronunciamento de improviso, apresentando-se como um mercador de sonhos.
 
Discorreu com naturalidade sobre o Tocantins, suas regiões, cidade e seu povo como um profundo conhecimento de suas potencialidades e de seus problemas. Dois dos principais gargalos deste estado, e principalmente da região do Bico do Papagaio são o desemprego e a falta de qualificação de boa parte da população, constatada na triste estatística do IBGE, onde 52% da população tocantinense passam fome e mais de 100 mil famílias vivem com renda inferior a R$ 70,00. 
 
Dado que levaram a está indagação. “Isto é problema dos outros ou de cada um de nós?”, e emendou em seguida. “Isto é problema nosso”. Repetindo como em muitos de seus discursos em outras campanhas eleitorais, só que agora em outro tempo verbal: “voltamos com a missão de servir ao povo”.
 
E esta “missão”, se desejamos uma sociedade dona de seu destino, passa necessariamente pela educação na responsabilidade do professor Danilo de Melo, sob a égide de quem está incumbido de implantar escolas de tempo integral, que segundo o governador a voz dissonante é que não teria recursos para se fornecer uma terceira refeição. “Sociedade que não pode alimentar suas crianças não é uma sociedade, é uma horda”, disse o Governador. Acrescentando ainda que, há recursos tanto para a educação quanto para a saúde 
 
O Bico do Papagaio, como todas as demais regiões do estado tem as suas particularidades. Aqui, temos as cidades como os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Tocantins, porém, assim como nas demais localidades, temos nossas potencialidades e as ferramentas necessárias para promover as transformações necessárias. Para começar temos três instituições de ensino superior. Fabic (Augustinopolis), Faiara e IFTO, este último também oferece cursos técnicos (Araguatins).
 
O Turismo na região é explorado amadoristicamente e o potencial é grande. Estamos entre dois grandes rios (Tocantins e Araguaia), e lembrando Jalba Manduca, ex-secretário da agricultura do Tocantins, vivemos em “uma nova Mesopotâmia”.
 
Dois projetos em andamento que poderão contribuir decisivamente para suprir grande parte da mão de obra ociosa na região. O Projeto Sampaio, que há mais de dez anos teve início na cidade homônima, onde em uma área de pouca mais de mil hectares se produziria frutas e grão o ano inteiro obra que, conforme estimativas do próprio governo, já foram enterrado mais de 100 milhões de reais, e até hoje não produziu nada, exceto o êxodo de muitos lavradores sampaino que produziam nas terras desapropriadas e de repente se viram sem renda e sem terra para plantar.
 
O segundo é o Eco-Porto de Praia Norte, onde há previsão de implantação pela iniciativa privada de um porto de transbordo de produtos originários da Zona Franca de Manaus-AM e outros pontos do mundo, transformando a cidade em um centro de distribuição. Além disso, podemos citar uma pequena usina de biodiesel e um frigorífico, ambos inativo em Axixá. Assim como estas há outras pequenas industrias e iniciativas em quase todas as cidades da região.
 
Siqueira Campos, como ele próprio citou em outras situações, aos 83 anos não voltaria ao governo com outro propósito a não ser o de promover as transformações que o Tocantins precisa. As necessidades de transformação estão espalhadas por todo território tocantinense. Que se faça verdade suas palavras.
Assim atingirá o desejo  expresso em seu pronunciamento: “Eu quero o povo tocantinense satisfeito com o nosso Governo sem deixar de fazer uso do senso critico eu não posso fazer um Governo sem ouvir o povo, sem cumprir a Constituição Federal (CF/1988). CF que criou o Estado do Tocantins”, garante o Governador.

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