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21/08/2011

Vereadores de Luzinópolis instalam CPI contra prefeita Carla Cristina: desvio de recursos públicos está entre acusações

Durante sessão desta última sexta-feira, 19, os vereadores de Luzinópolis aprovaram a instalação de uma CPI para apurar possíveis irregularidades na administração do município. De acordo com o presidente da Câmara há idícios de desvio de recursos públicos por parte da prefeita da cidade, Carla Cristina.
Eliane Vieira 

Os vereadores da Câmara de Luzinópolis aprovaram nesta última sexta-feira, 19, a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a prefeita do município, Carla Cristina da Silva (PSDB). De acordo com o presidente da Câmara, vereador Antônio Alves de Araújo (PR), a CPI tem o objetivo de investigar indícios de diversas irregularidades na administração do município.
“Nós instalamos a CPI porque temos diversos indícios de irregularidades aqui em Luzinópolis. Essas irregularidades já foram apontadas em um relatório da CGU e pelo Tribunal de Contas também. Nossa intenção é investigar”, afirma o vereador.
Entre os fatos apontados pela CPI, que devem ser investigados estão: desvio de recursos públicos do Programa Cheque Moradia, desvio de verba referente à execução de perfuração de dois poços no povoado Palácio e Brejo Feio, desvio de recurso referente ao pagamento de aluguel, fraude em licitação, superfaturamento no consumo de combustíveis e contratação de servidores fantasmas.
A CPI é composta pelos vereadores Altino Ribeiro (PSDB); Marcone Lopes (PR) e Prof. Paulo (PMDB). A Comissão tem 60 dias para apurar a veracidade das irregularidades apontadas. “Nós vamos começar o trabalho na próxima semana, após apresentar a CPI para o Ministério Público. Vamos investigar e se forem comprovadas as irregularidades a situação da prefeita vai ficar insustentável”, enfatizou o presidente da Câmara.
Município em dificuldades
O vereador frisou ainda que o município enfrenta graves problemas, sobretudo porque a prefeita seria ausente. “Nosso município está passando por uma dificuldade grande, ainda mais porque a prefeita não fica aqui. Ela passa 10, 12 dias fora e quando ela viaja não tem quem resolve nada aqui”, contou o vereador.
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