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05/03/2011

ARAGUATINS: Bolecho volta a ajudar dono da Farmacom

Quem parece que voltou a manter estreitos laços de relacionamento são o ex-prefeito de Araguatins e atual vice-presidente da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), Bolecho e Francisco Lopes Araújo, mais conhecido como Dr. Araújo, proprietário da Cipak Industria Química e Farmacêutica S/A, popularmente conhecida como Farmacom.
Os dois puderam ser vistos durante toda a tarde de quarta-feira, 2, muito alegres e em acelerada articulação pelos corredores e salas da ATS. Dr. Araújo como sempre muito bem trajado com seu terno escuro e acompanhado de sua esposa.
Para quem não se lembra Bolecho e Dr. Araújo lançaram um sonhado projeto de implantação de uma industria para produção de medicamentos, linha humana e veterinária, saneantes, domissanitários, cosmética, pesquisa e produção de fitoterápicos. Mas o empreendimento nunca saiu do papel.
Ultimamente Dr. Araújo tem enfrentado diversos problemas com o Ministério Público Federal  que propôs à Justiça denúncia contra a empresa. O empreendimentos foi financiado pela extinta Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, contendo irregularidades em sua administração e conseqüente prejuízo ao erário. O Ministério Público Federal afirma que a Farmacom/Cipak  foi responsável pelo desvio, em valores atualizados, de R$ 16.148.687,54.
Segundo o MPF a Farmacom/Cipak  teve seu projeto aprovado em 1998. Seus gestores Dr. Araújo; Adeci Loiola Guimarães e Jomar Fernandes Pereira Filho este ex-prefeito de Imperatriz-MA, de acordo com o MPF, “apropriaram-se de recursos federais mediante a prática de diversas fraudes, no que tiveram a colaboração dos servidores públicos federais encarregados pela fiscalização dos projetos”.
Do total dos recursos previstos, foram efetivamente repassados à empresa R$ 5.830.000,00, referentes a duas parcelas liberadas em 1998. De contrapartida, deveria a Farmacom/Cipak investir o mesmo valor. Entretanto, os gestores, acusa o MPF, “ludibriaram a Sudam desde a apresentação da carta-consulta, e conseguiram a aprovação do projeto majorando o capital social da empresa para R$ 5.994.697,00 em recursos próprios, comprovados por atas de assembléia fraudulentas e com depósitos em conta da empresa, que eram sacados na mesma oportunidade em que eram realizados”. Para demonstrar à Sudam a regularidade das retiradas, os acusados teriam apresentado várias notas fiscais “que sequer possuíam autorização municipal para serem emitidas”.
O valor atualizado do suposto desvio alcançaria a soma de R$ 16.148.687,54.
Adeci Loiola Guimarães, Jomar Fernandes Pereira Filho e Francisco Lopes Araújo estão sujeitos às penalidades previstas nos artigos 171, §3º, 312, §1º e 299, todos do Código do Penal. Essa turma vem conseguindo arrastar os processos ate hoje.

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