A Câmara Municipal de Ananás tentou realizar concurso público para provimento de cargos de técnico de controle interno, motorista categoria B, assistente administrativo e auxiliar de serviços gerais, totalizando quatro vagas.
Com horário previsto para inicio das provas às 8 Hs, todos os candidatos chegaram até 7:30 Hs, pois esse era o último prazo para se fecharem os portões. Mas algo inusitado aconteceu e estava longe de ser o pior episódio do dia.
Os representantes da Lex Consultoria Educacional LTDA, responsável pela elaboração e aplicação das provas, chegara ao local só após o horário estipulado pelo Edital para o fechamento dos portões e início das provas.
Mas outro fato ainda estava por vir. O guarda responsável pela Escola Municipal João Dias Borges, local onde seriam realizadas as provas, simplesmente desapareceu, sendo localizado só mais tarde.
Depois do longo atraso e os horário do Edital todos estrapolados, a Lex Consultoria Educacional organizou as carteiras, acomodou quase todas as pessoas nas salas de aula, mas não todas.
Várias pessoas ficaram em pé dentro das salas e fora delas por falta de assento. O presidente da comissão de concurso, Walfredo Borges conseguiu algumas cadeiras plásticas para acomodarem todas as pessoas, mas aí surgiram outros problemas. As cadeiras plásticas não possuíam apoio para as provas e as salas de aula não cabiam todas as pessoas.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Valdecy de Freitas Silva Filho (Cizo), informou que havia avisado a diretora da escola sobre a realização do concurso. A diretora Meirisnalva informou que foi avisada da realização sim, mas que nenhum documento havia chegado às suas mãos para que fosse formalizado o pedido.
A empresa responsável pela aplicação das provas resolveu suspender o concurso e adiar por falta de estrutura física. Enquanto isso, os inscritos que se prepararam para fazer as prova, pagaram suas inscrições, chegaram no horário e foram obrigados a se deparar com esse transtorno por falta de responsabilidade.
O vereador Walesson Balbino Brasil, um dos responsáveis pela realização do concurso, sequer chegou ao local da prova, segundo se apurou, o mesmo estava de ressaca. A outra vereadora, Anália Borges Vieira Lira chegou ao local da prova quando todos já haviam sido liberados e recebido a notícia do adiamento, mas chegou a tempo de ouvir insultos dos concorrentes que tiveram que esperar uma posição dos responsáveis pela prova sentados numa carteira ou em pé, pelos corredores da escola.
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