O delegado da Coordenadoria da Polícia Civil Especializada, Haroldo Grossi, aguarda para esta sexta-feira, 16, a entrega do laudo pericial da morte de Elizabete Contini Abílio. O corpo da professora de teatro foi encontrado na tarde de terça-feira, entre as praias da Graciosa e do Prata, envolto em lona preta.
Na quinta-feira, 15, em entrevista ao Jornal do Tocantins, o delegado comentou que encontrou divergências nos depoimentos do marido da vítima, João Abílio, e do filho adolescente mais velho do casal. Mas não adiantou quais são as divergências, afirmando que são inconclusivas.
Grossi destacou que a linha de investigação começou pela ocorrência do desaparecimento da professora, registrada na Delegacia da Mulher, pelo marido, na manhã de terça-feira. A partir daí, disse o delegado, passou-se a investigar por que a vítima, antes de desaparecer, deixou sua bolsa dentro do carro e o celular em casa. Segundo Grossi, o celular foi apreendido para rastreamento da ligação, além de um notebook. “Procuramos indícios no carro do marido, na residência do casal e fizemos perícia até no seu local de trabalho”.
Elizabete desapareceu na manhã de segunda-feira. Segundo a polícia, em depoimento, o marido disse que levou a mulher para uma agência bancária, na Avenida JK, e que ela teria ido a um lugar próximo, e que logo retornaria, o que não aconteceu.
O delegado Grossi não soube explicar por que o laudo não ficou pronto ontem, conforme havia anunciado a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Instado sobre se o corpo de Elizabete apresentava sinais de estrangulamento, conforme dito inicialmente pela polícia, o delegado respondeu que o assunto é da alçada dos peritos. Mas informou que os peritos, ao encontrar o corpo, fizeram todos os levantamentos no local em busca de objetos como lâminas cortantes, celulares, documentos, mas nada foi encontrado. (Agenor Garcia)
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