Há 20 anos atuando na política – como prefeito, deputado, secretário de Estado e coordenador de campanhas eleitorais – Manoel de Paula Bueno ganhou de presente, de forma surpreendente, a regularização de uma aposentadoria no quadro efetivo do governo do Estado, no cargo de agente de Fiscalização e Arrecadação, classe 1, série A, a contar de 20 de fevereiro de 1991.
Bueno passa a receber um salário de aproximadamente R$ 12 mil (equivalente a 23 salários mínimos) com a recente aposentadoria, mesmo não atuando na função há cerca de duas décadas. O ato de aposentaria foi concedido pelo governador e candidato à reeleição Carlos Gaguim, de quem, por coincidência ou não, Manoel Bueno é um dos coordenadores da campanha eleitoral.
A aposentadoria tem efeitos financeiros retroativos a 9 de setembro de 2009, data em que Bueno desocupou o cargo de Secretário Estadual de Governo, deixando a administração pública junto com Marcelo Miranda, por ocasião de sua cassação enquanto governador por abuso de poder político e econômico nas últimas eleições majoritárias.
Portanto, com a aposentadoria, Manoel Bueno não teve qualquer prejuízo financeiro, já que receberá os valores retroativos desde o dia em que deixou o cargo de secretário de Estado.
A aposentadoria foi concedida por meio do decreto n.º 4.111, publicado no Diário Oficial do Estado na segunda-feira, 28 de junho. Conforme o documento, o benefício está respaldado em parecer emitido pelo Gabinete do Procurado-Geral do Estado, resultante de um processo administrativo da própria Procuradoria.
A concessão do benefício a Bueno revoltou os servidores da classe.
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