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24/07/2010

Após apreensão de questionários, Exata foi proibido pelo TRE de divulgar pesquisa em Goiás

Autor da pesquisa que coloca o ex-governador Siqueira Campos (PSDB) na frente das intenções de voto no Tocantins com 48,5% contra 42,2% do governador Carlos Gaguim (PMDB), o Instituto Exata vem sofrendo duras críticas em virtude da disparidade dos seus resultados no Piauí, além de ter sido alvo de ação da polícia e da justiça eleitoral em Goiás por aplicar questionários contendo perguntas de conteúdo difamatório. A cobertura dos casos recentes envolvendo o Exata foi publicada no Diário da Manhã no final do mêO instituto Exata, contratado pelo jornal “O Servidor” para realizar pesquisa de intenções de votos no Tocantins, foi proibido pelo TRE em Goiás de divulgar pesquisa recente, cujos questionários foram apreendidos em ação policial que resultou ainda na prisão de cinco funcionários do instituto. Links com reportagens recentes envolvendo os problemas do instituto Exata com a justiça goiana, publicadas pelo Diário da Manhã, em Goiânia foram informados às redações no Tocantins pela assessoria da coligação Força do Povo, que duvida também do teor da pesquisa divulgada no Estado em virtude da discrepância dos números apresentados quando comparados com as amostras colhidas pelo Ibope e Serpes recentemente.


No Piauí resultados discrepantes dos encontrados por institutos consolidados também foram alvo de críticas por parte da imprensa local, e de candidatos ao Senado que estranharam os resultados do Exata. O caso mais grave envolvendo o instituto vem no entanto do vizinho estado de Goiás, onde a polícia civil deteve em Varjão, nas proximidades de Goiânia, cinco funcionários do instituto aplicando questionários que continham perguntas tendenciosas e de caráter difamatório contra o candidato Marconi Perillo(PSDB), no dia 22 de junho.
Questionários tendenciosos
A apreensão dos questionários mostrou que havia perguntas relatando denúncias contra Marconi que são objeto de investigação judicial, como se fossem fato consumado, numa flagrante intenção de induzir o pesquisado a manifestar opinião. Em conseqüência, o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás proibiu a divulgação de resultado da referida pesquisa do instituto, que conforme o Diário da Manhã publicou “pertence a Adilson Santana, o Catatau, compadre do governador Alcides Rodrigues (PP)”.

Em Goiás, o presidente do instituto responderá pelo crime de difamação eleitoral previsto no artigo 325 do código eleitoral, conforme divulgado no DM pelo delegado Álvaro Cássio.s de junho.

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