Ads 468x60px

24/05/2010

TOCANTINS: Deficientes ocupam poucas vagas no mercado de trabalho

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e para que o profissional consiga garantir sua vaga, precisa estar qualificado e atualizado. É assim para qualquer pessoa que deseja ingressar no mundo corporativo, mas a situação é ainda mais complicada para quem tem alguma necessidade especial. O Sistema Nacional de Empregos (Sine) do Tocantins constata que ofertas de trabalho destinadas a esse público são poucas.
Experiências bem sucecidas como a do auxiliar técnico Willian Guilherme Santos da Silva, 29, que tem os membros inferiores atrofiados e está inserido no mercado de trabalho há oito anos, são poucos no Estado.
Amparada em números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao Censo de 2000, a Associação Beneficente Evangélica da Assembleia de Deus no Tocantins (Abeadetins) afirma que no Estado vivem 178.614 pessoas com deficiência, economicamente ativas ou não. Cruzando essa informação com os dados do Sine, fica exposta a distância abissal entre estes indivíduos e o mercado de trabalho.
Dados do Sine apontam que, no ano de 2008, foram captadas 273 vagas para pessoas com deficiência e colocados no mercado de trabalho 57 profissionais com esse perfil, ou seja, apenas 20,88% das vagas foram ocupadas. Já em 2009, foram captadas 152 vagas, empregando 51 trabalhadores com necessidades especiais, o que resultou numa ocupação um pouco melhor: 33,55%. E, no período de janeiro a abril deste ano, foram captadas 22 vagas e apenas 8 pessoas aproveitaram a oportunidade.
Deficiências
Conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no Tocantins, em 2008, 862 profissionais inseridos no mercado de trabalho tinham necessidades especiais, seja auditiva, visual, física, mental, múltipla ou reabilitado. Destes, 365 estavam em Araguaína, a 400 quilômetros de Palmas, Norte do Estado. Em Palmas eram 318 trabalhadores e Gurupi e Miracema do Tocantins contavam, cada uma, com 49 pessoas com necessidades especiais inseridas no mundo corporativo.
Entre os deficientes auditivos, segundo o MTE, o Tocantins contava, em 2008, com 151 pessoas trabalhando. A maioria – 122 – estava em Palmas. Ainda conforme o MTE, entre os deficientes físicos – mais de 600 pessoas, em 2008 -, a maior parte estava trabalhando em Araguaína (282), seguida de Palmas (150) e de Miracema do Tocantins (49) pessoas.
Indivíduos com deficiência mental são os que têm mais dificuldades de serem contratados. O ministério registrava, em 2008, apenas dez pessoas empregadas no Estado. (Luana Fernanda – Jornal do Tocantins)

0 comentários:

Postar um comentário