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18/07/2010

Águas ainda vão rolar


Águas ainda vão rolar


Pelo andar da carruagem e pelo converseiro político deste fim de semana, já ficou patente que o Tocantins terá, no mínimo, três candidatos com o intuito de ocuparem o Palácio Araguaia. Destes, o mais antigo pretendente, em duplo sentido, é o ex-governador Siqueira Campos (PSDB); outro do PMDB, que mais cedo ou mais tarde será confirmado, é o nome do atual governador, Carlos Henrique Gaguim (PMDB); e, claro o PT, que apesar de desmontado com a desistência do prefeito de Palmas, Raul Filho, deve confirmar o nome do ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão, uma vez que a deputada estadual, Solange Duailibe, outro nome cogitado pelas lideranças do PT, esposa de Raul Filho, não demonstrou interesse. Até aí nada de novo.

A novidade será PT, PMDB e PR, todos da base aliada do presidente Lula, catar os cacos dos lustres de cristais que reluziam há alguns meses. Retomar conversas e refazer acordos que antes pareciam certos é que é o “causo”. O PT, por intermédio de um ou de outro, dá a entender que ainda sonha com uma aliança com o PMDB, que garante que a havia selado com o presidente do partido, deputado federal Osvaldo Reis. Reis sustenta que a conversa existiu, acordo não. Pelas aparências, nenhum dos dois quer ser trampolim para o outro. Ou seja, tanto PMDB quanto PT, querem encabeçar a chapa.

E amuado em um canto, o PR, do senador João Ribeiro, não quer conversa nem com um nem com outro.

Caso o PMDB confirme, como se desenha, Gaguim como candidato, o deputado federal Moisés Avelino apoiará mesmo Siqueira Campos, como disse, ou foi apenas um rompante de insatisfação momentânea do ex-governador? E os Mirandas? Brito Miranda, como é notório, pretende disputar uma vaga para a Câmara Federal, enquanto o ex-governador cassado, Marcelo Miranda, sonha com a senatoria. Sentarão à mesa de banquete do PMDB, tendo à cabeceira o deputado Osvaldo Reis e o governador Gaguim? São perguntas que não se calam.

No meio do caminho estão PDT e várias legendas, que assim como o PMDB, dão sustentação ao governo do presidente Lula e no estado estão na queda de braço para está no palanque do PT ou do PMDB. O PDT tem a vice do prefeito de Palmas, Edna Agnolin, esposa do deputado estadual Ângelo Agnolin, também do PDT. Ângelo está de olho em uma cadeira na Câmara Federal. A pergunta: os Agnolins ficarão com o candidato do PT ou do PMDB? E o PSB? “Gerido” no estado pelo deputado federal Laurez Moreira, companheiro de primeira hora do governador Gaguim, que rumo tomará? Quanto ao presidente da Câmara Municipal de Palmas, Wanderely Barbosa, também do PSDB, acompanhará o presidente da legenda ou o candidato do prefeito Raul Filho?
E no meio do caminho tem mais uma pedra, o PPS, presidido pelo deputado estadual Eduardo do Dertins, e conforme a correnteza, só os santos do céu poderão dizer onde desaguará, já que nas entranhas do partido, tem querubins de várias matizes... E no fim deste caminho... Bem, para chegar ao fim, temos prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e líderes locais, cada um com sua pedra na mão. 

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