Não importa o nome. Hidrolipo, lipolight, minilipo. Todos definem lipoaspiração, a cirurgia plástica campeã em eliminar gordura localizada. Os novos títulos para uma operação que existe há mais de 30 anos revelam, em muitos casos, a má-fé de quem anuncia o procedimento.
Eles criam esses nomes para fazer marketing, mas lipoaspiração é uma cirurgia que tem de ser feita em centro cirúrgico por um cirurgião plástico, alerta Sebastião Guerra, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
- Uma lipo feita dentro dos parâmetros do CFM (Conselho Federal de Medicina) não sai por menos de R$ 7 mil. Esses médicos que fazem em consultório cobram R$ 800, denuncia Sérgio Levy, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O nome hidrolipo também é pura enganação.
- Há 20 anos, toda lipoaspiração é hidro, ou seja, é feita com soro e adrenalina que evitam o sangramento excessivo. Mas é preciso cuidado, porque a adrenalina provoca reação no corpo, diz Volney Pitombo, cirurgião plástico de celebridades como Deborah Bloch e Luma de Oliveira.
Um dos maiores riscos está na anestesia, seja ela geral ou local. Por isso, é preciso ter na sala de cirurgia um anestesista preparado com materiais de reanimação.
- Se o paciente tiver alguma reação, é preciso agir rápido? diz Sérgio Levy.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia é que a clínica tenha também um CTI (Centro de Tratamento Intensivo) de referência e o apoio de uma ambulância.
Em 2009, o Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) recebeu 25 denúncias de casos de cirurgia plástica e abriu 11 processos. Poucos são punidos. Nos últimos quatro anos, o Cremerj aprovou 5 pedidos de cassação - 3 foram ratificados pelo CFM.
Sem punição rigorosa, as histórias de imprudência proliferam.
- Já recebi paciente que se submeteu a uma lipo em pé em um consultório porque o médico disse que assim a gordura do culote saía mais fácil. Isso é um absurdo. Lipoaspiração feita de qualquer jeito virou um caça níquel, um negócio da China. Até que um dia dá um problema grave, alerta Pitombo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
- Uma lipo feita dentro dos parâmetros do CFM (Conselho Federal de Medicina) não sai por menos de R$ 7 mil. Esses médicos que fazem em consultório cobram R$ 800, denuncia Sérgio Levy, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O nome hidrolipo também é pura enganação.
- Há 20 anos, toda lipoaspiração é hidro, ou seja, é feita com soro e adrenalina que evitam o sangramento excessivo. Mas é preciso cuidado, porque a adrenalina provoca reação no corpo, diz Volney Pitombo, cirurgião plástico de celebridades como Deborah Bloch e Luma de Oliveira.
Um dos maiores riscos está na anestesia, seja ela geral ou local. Por isso, é preciso ter na sala de cirurgia um anestesista preparado com materiais de reanimação.
- Se o paciente tiver alguma reação, é preciso agir rápido? diz Sérgio Levy.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia é que a clínica tenha também um CTI (Centro de Tratamento Intensivo) de referência e o apoio de uma ambulância.
Em 2009, o Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) recebeu 25 denúncias de casos de cirurgia plástica e abriu 11 processos. Poucos são punidos. Nos últimos quatro anos, o Cremerj aprovou 5 pedidos de cassação - 3 foram ratificados pelo CFM.
Sem punição rigorosa, as histórias de imprudência proliferam.
- Já recebi paciente que se submeteu a uma lipo em pé em um consultório porque o médico disse que assim a gordura do culote saía mais fácil. Isso é um absurdo. Lipoaspiração feita de qualquer jeito virou um caça níquel, um negócio da China. Até que um dia dá um problema grave, alerta Pitombo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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