As ambulâncias da rede pública vão usar um equipamento capaz de fazer o exame de imediato no paciente. O diagnóstico é feito por um cardiologista em SP e o resultado sai em cinco minutos.
Metade das mortes por infarto ocorre nas primeiras duas horas depois do ataque e a cada trinta minutos de demora no atendimento o risco aumenta em 7%.
Um chamado de emergência.
Na casa do paciente, a equipe do Samu desembarca com o tele eletrocardiógrafo, um equipamento digital que permite um diagnóstico rápido e preciso.
Em dez segundos, o sistema capta e grava a frequencia cardíaca do paciente. O exame é transmitido em sinais sonoros, por celular ou pela internet, para o Hospital do Coração, em São Paulo.
Lá a equipe médica analisa o material, faz o diagnóstico e devolve as orientações, o que deve ser feito para salvar a vida do paciente. Tudo em cinco minutos.
“A grande vantagem dele seria o diagnóstico precoce do infarto e em outras situações não fatais que pode auxiliar no diagnóstico de arritmia, onde o médico da ambulância terá uma segunda opinião desse médico da central de informação de telemedicina”, explica Rodrigo Caselli, gerente do SAMU/DF.
Entretanto o equipamento não vai estar em todas as ambulâncias do Samu. Vai ser repassado apenas às que tem médico. Hoje são 326 no país inteiro. Para receber o kit os estados terão que aderir ao programa e se comprometer com o treinamento das equipes.
Por enquanto o serviço está disponível em 37 cidades de nove estados e do Distrito Federal. “Até o final desse ano 450 ambulâncias de suporte avançado contarão com esse equipamento em todos os estados brasileiros, essa é a meta. Ganha-se muito em tempo e ganhando-se em tempo se reduz a probabilidade de complicações, de sequelas e de agravamento do quadro”, esclarece José Gomes Temporão, ministro da Saúde.
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